Habilidades sociais, empatia, resiliência,
assertividade, fatores de proteção e fatores de risco dentre outros termos hoje
em dia estão à tona, tanto no senso comum, quanto no meio acadêmico e de
pesquisas. De um campo teórico recente, comparado a outros da ciência, ou da própria
psicologia, instigam profissionais da área e a leigos que tenham interesse pelo
assunto.
Para vários autores da área, os termos "assertividade" e
"habilidades sociais" por um lado e
"treinamento de assertividade" e "treinamento de
habilidades sociais" por outro lado, são equivalentes, dessa forma então
podemos perceber que um comportamento assertivo para uma determinada situação,
é inerente de habilidades que um indivíduo tem acerca de algum campo de sua
vida.
De acordo com Caballo (1986), o comportamento
considerado hábil é esse conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo
em um determinado contexto interpessoal que expressa sentimentos, atitudes,
desejos opiniões ou direitos desse indivíduo de modo adequado à situação,
respeitando os sentimentos dos demais, enquanto resolve problemas imediatos da situação
e minimiza a probabilidade de problemas futuros. E para melhor explicar o
conceito do comportamento social hábil, implica em observar três componentes da
habilidade social, que seriam: uma dimensão do comportamento (tipo de
habilidade), uma dimensão pessoal (variáveis cognitivas) e a dimensão situacional
(contexto ambiental) (Caballo, 2003).
Situações diversas necessitam de respostas diversas
para que o comportamento seja considerado assertivo, seja para "criar uma
relação intima", quanto para "pedir informações", "ter uma
conversa agradável" e por aí adiante. Para entender melhor as respostas
emitidas que abrangem as habilidades sociais, é importante analisar as doze dimensões
comportamentais que são mais aceitas na teoria, que são: Fazer elogios; Aceitar
elogios; Fazer pedidos; Expressar amor, agrado e afeto; Iniciar e manter uma
conversação; Defender os próprios direitos; recusar pedidos; Expressar opiniões
pessoais, inclusive de desacordo; expressar incomodo, desagrado ou enfado justificados; Pedir mudança de conduta
do outro; desculpar-se ou admitir ignorância; Enfrentar críticas. Embora essas
sejam as mais aceitas, ainda existem outras, que também são aceitas na teoria.
E eis que surge a indagação, como nós formamos um padrão de comportamento que pode ou não ser assertivo? Como criamos padrões de comportamentos distorcidos para uma realidade, um contexto social? Não há dados que corroborem com exatidão essas perguntas, mas a infância é um período crítico na aquisição de tais comportamentos. Dessa forma analisamos não só fatores biológicos, genéticos, mas também fatores aprendidos nas relações, com a escola, grupo de amigos e os pais ou criadores. Os Pais, pois de acordo com o estilo parental de cada um, é criado relações com seus filhos e formas com as quais vão formar o modo como estes agirão em sociedade, amigos, escola e grupos sociais como fortes formadores de opinião e conduta, fatores biológicos e genéticos, como formadores do temperamento.
E eis que surge a indagação, como nós formamos um padrão de comportamento que pode ou não ser assertivo? Como criamos padrões de comportamentos distorcidos para uma realidade, um contexto social? Não há dados que corroborem com exatidão essas perguntas, mas a infância é um período crítico na aquisição de tais comportamentos. Dessa forma analisamos não só fatores biológicos, genéticos, mas também fatores aprendidos nas relações, com a escola, grupo de amigos e os pais ou criadores. Os Pais, pois de acordo com o estilo parental de cada um, é criado relações com seus filhos e formas com as quais vão formar o modo como estes agirão em sociedade, amigos, escola e grupos sociais como fortes formadores de opinião e conduta, fatores biológicos e genéticos, como formadores do temperamento.
E para um padrão de comportamento aprendido, é possível
reaprender, treinar outras formas de se atuar diante a uma situação. Então,
depois de entender um pouco o que são habilidades sociais, é hora de entender
um pouco sobre o treinamento.
O treinamento de habilidades sociais pode ser
realizado em forma individual, e em grupo, pode ser feito de forma preventiva,
ou com o indivíduo já em tratamento de algum transtorno, como depressão,
ansiedade, uso abusivo de substancias e etc. Pode ser feito em todas as idades.
O que é visado em todos esses casos, são adequar comportamentos desadaptados e
disfuncionais em relação a um grupo, a uma realidade, a uma sociedade, deixando
comportamentos mais assertivos e adaptados para cada realidade, melhorando a
qualidade de vida dos indivíduos em tratamento/treinamento.
Tentando voltar um pouco mais ao tratamento clínico de
alguns transtornos, vemos que alguns autores concordam em dizer que "indivíduos
que apresentam déficits extremos no funcionamento social foram encontrados, em
geral, em instituições mentais ou reformatórios, dependendo de quão aceitáveis,
desadaptavas ou antissociais tenha sido identificado teus comportamentos"
(Eisler e fredericksen, 1980, p.4).
Mas não somente a casos principais de psicopatologia,
mas também são associados a comportamentos disfuncionais como, problemas
sexuais, abuso de álcool, problemas relacionais, impulsividade, comportamentos
antissociais, mau cumprimento de regras e leis entre vários outros.
Por Victor Fernandes
Por Victor Fernandes
*imagem retirada da internet